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24 de jun. de 2010

Rondônia, Unir e Enem




Rondoniense de nascimento e de coração, me sinto a vontade para falar das qualidades e defeitos dessa terra que acolheu meus pais e hoje me vê crescer. O Estado de Rondônia é novo, sua população foi formada por sulistas, nordestinos e como claramente se vê nas ruas por negros, índios e bolivianos.

Uma característica compartilhada por esses grupos é que todos compunham a base da pirâmide de renda, a maioria eram agricultores em busca de terra para plantar ou mais tarde garimpeiros. A História do estado é recente, basta voltarmos 20 ou 30 anos e encontraremos essa realidade acima descrita, e este é um dos motivos que faz os nossos jovens, ainda hoje, despreparados, basta observar que maioria de seus pais não possuem ensino superior ou são financeiramente estáveis.

Por isso afirmo ser imoral e anti-ético a adoção total do ingresso na Universidade Federal de Rondônia através do ENEM. Digo isso não com interesse pessoal, pois estou em fase de conclusão de meu curso na UNIR, digo com o orgulho e amor de Rondoniense que sou.

Se procurarmos os índices de aproveitamento do ensino médio do estado, veremos que estamos abaixo da baixa média nacional. Se olharmos para resultados de concursos, veremos que a grande maioria das vagas é preenchida por pessoas (irmãos de raça) de outros estados.

Não quero de forma alguma criticar a competência alheia, só penso que o governo tem que dar meios para a população se desenvolver e vejo que nesse momento precisamos da desistência da adesão total (saliento ADESÃO TOTAL) do ingresso da Unir pelo ENEM.


PS: espero que essa idéia possa ser compartilhada com mais pessoas do que a fracassada mobilização para meia entrada do show do Luan Santana na Expovel.

14 de jun. de 2010

Familia




            Lembro-me de uma frase de Mario Quitana que diz “Quando guri, eu tinha de me calar, à mesa: só as pessoas grandes falavam. Agora, depois de adulto, tenho de ficar calado para as crianças falarem”, a frase que a principio me fez rir, também me fez pensar, por que ela apresenta a realidade da mudança nas famílias.
            Há um tempo a traz o termo ‘família’ se designava principalmente a lares constituídos de pai, mãe e filhos, acontece que é cada vez mais raro esse tipo tradicional da família, dizem até que se você mora com seu pai e sua mãe, não há índice que lhe identifique de tamanha raridade. Hoje existem mães solteiras, pais solteiros, e ainda tem os casos que os filhos são criados por tios, avós ou parentes mais próximos.
            Com tudo, essa mudança tornou os papeis das relações familiares um pouco confusas, e nem mesmo notamos isso. Outro dia eu estava no trabalho e recebi uma ligação de meu pai, não pude atender na hora, mas retornei assim que pude, não imaginam minha surpresa ao descobrir que o motivo da ligação era por que ele não conseguia colocar um filme pra assistir no computador e queria instruções urgentes(rs)!
            Fico imaginando acaso fosse o inverso, se eu ligasse no trabalho do meu pai, pra ele me instruir no uso do computador porque eu gostaria de assistir o ultimo capitulo da nona temporada de ‘Smallville’?
            Aparentemente os papeis de pais e filhos estão menos nítidos do que antigamente, hoje os filhos também são amigos, conselheiros e guardadores desses que nos criaram, e os pais (claro,  é quem cria), são tudo isso e muito mais.
                                                                                                   

1 de jun. de 2010

Mais erros que acertos...

Ainda não sei como começar, ou melhor, recomeçar, então começarei pela maneira que conheço: a prática; mesmo sabendo que talvez do momento que escrevo até a postagem tudo pode ser mudado milhões de vezes...rs

Já se sentiu tendo feito algo muito errado?
Não como crianças sapecas que aprontam e se escondem para que os pais não descubram a travessura, mas cometer um erro deliberadamente.

Pessoas normais comentem erros a todo instante, por engano, por descasos ou até de maneira intencional. Na verdade é muito fácil condenar, muito fácil jogar a responsabilidade dos erros nos outros, sendo que muitas vezes isso é fruto da sua própria displicência. Somos forçados a esconder nossos erros, para que ninguém perceba nossa fraqueza. Mas ainda há casos em que não há outra pessoa ou qualquer circunstância para culpar.

Descobri, que da maneira que condenamos os outros, também seremos condenados, e merecemos isso. Descobri também que há um tipo de erro difícil de perdoar, esse é o mais difícil de se esquecer, este erro nos deixa louco só de lembrar como seria diferente se... Descobri que o erro mais difícil de se perdoar é o que nós mesmos cometemos, por que mesmo que você não conte pra ninguém aquele “se eu...” não te abandona.

Infelizmente somos propensos a erros, através dos erros chegamos a lugares que antes nem nos imaginaríamos, mas Deus nos promete que seremos mais alvos que a neve, e é essa transformação que almejo.

Existe um trecho na musica gravada pela Riane Junqueira que diz:

“Não é por ser um filho d’Ele, não é por ter o Seu amor, que eu prefira estar com Ele, e Ele ser o meu Senhor, mas é por gratidão infinda, e por vergonha do que sou que quero tanto ser mudada e n’Ele ser o que não sou”

Creio que posso ser mais, ser o que não sou, mas sem Jesus não consigo ver as pedras que estão a minha frente.

Fiquem com Deus...

Ps: Tentarei naõ cometer o  erro de abandonar esse espaço por mais um longo tempo. =D